São Paulo tem algumas das tarifas de pedágio mais caras do país. Em muitas situações, o motorista tem que pagar pequenas fortunas para poder rodar apenas alguns quilômetros, como se estivesse rodando o trecho todo da rodovia.
Quer um exemplo? Para ir de Guarujá até Cubatão, uma distância média de 30 km, o motorista paga R$8,50. O mesmo que se ele fosse de Guarujá até São Paulo, cerca de 90 km.
Isso sem contar a tarifa “Mor” das rodovias paulistas, o pedágio do complexo Anchieta-Imigrantes. Quem vai aproveitar as praias do litoral sul ou da Baixada Santista tem que desembolsar R$18,50!
Para efeito de comparação, dá para rodar mais de 200 km em um trecho da Fernão Dias e pagar R$3,90 em três praças de pedágio. Outro absurdo praticado nas rodovias paulistas? É o pedágio da marginal da Castelo no acesso ao Rodoanel para quem vem do interior. Além de pagar ali, você ainda paga não muito longe outra tarifa dentro do próprio Rodoanel.
Enfim, para reduzir os custos do usuário e operação/manutenção das concessionárias, o governo paulista já tem um projeto para que os motoristas paguem apenas o que rodaram dentro da estrada.
O projeto ainda vai passar por muitas discussões e análises, já que envolveria a introdução de uma nova tecnologia baseada em chips para identificar o veículo e por quantos quilômetros ele transitou dentro da via.
O sistema de por um fim às praças de pedágio, embora desempregando pessoas, mas também extinguindo as longas filas que se formam nestes locais em horários de pico. A medida deve levar 90 dias para ser definida. Com o uso de chips, pelo menos o usuário poderá pagar o que realmente foi de seu uso e não absurdos como os que são praticados hoje.
Obs: sem data pra votação e previsão para o sistema estar funcionando: no mínimo três anos...
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