sábado, 18 de julho de 2020

Vendas no varejo amargam nova queda de 22,5% na RMC e e-commerce tem sido a melhor a alternativa

Com a restrição do funcionamento do comércio na Região Metropolitana de Campinas (RMC) desde o início da pandemia provocada pela Covid-19, o faturamento dos estabelecimentos que trabalham com varejo tem apresentado frequentes quedas, quando comparado ao mesmo período do ano passado. A maior parte das lojas tem conseguido realizar negócios basicamente pelo incremento das vendas pela internet. O e-commerce continua sendo o grande destaque para a evolução do comércio digital que, acoplado à prática do delivery motivado pela pandemia, expandiu as vendas em 40% na comparação junho/2020 x junho/2019. “Essa dinamização do e-commerce é a maior contribuição que a pandemia pode dar ao comércio digital, pois a expectativa para julho é de que a quarentena continue o que projeta um mês ainda negativo para o comércio varejista em Campinas e Região”, analisa do economista Laerte Martins, diretor da ACIC.
Por ter sido essa possibilidade, nos últimos meses, junto com o drive-thru, de comercialização de produtos pelos seus associados, a ACIC passou a disponibilizar uma plataforma gratuita que permite a inclusão também de pequenos e médios empresários no universo digital, imprescindível para os negócios durante a pandemia, mas que ultrapassará o momento de crise econômica, gerada pela Covid-19. Desenvolvida em parceria com a MarketUP, a ferramenta permite a criação de loja virtual gratuita, com layout personalizado de empresa e com toda estrutura necessária para que os empresários possam cadastrar seus produtos, integrar os meios de pagamento e o frete, por exemplo. A plataforma também auxilia na organização e no controle dos processos internos, como estoque, finanças, emissão de nota fiscal, contas a pagar e a receber, emissão de relatórios e gerenciamento de serviço de entregas (delivery), entre outros.
Faturamento em queda
O faturamento do comércio varejista vem caindo. Com base nos dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de junho de 2020, a avaliação em função do nível de faturamento feita pelo Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), demonstra que o varejo de Campinas e região apresentou uma queda de 22,5% em junho de 2020, quando comparado ao mesmo mês de 2019. No entanto, junho teve um crescimento de 17,9% se comparado a maio de 2020, mesmo considerando no período uma inadimplência 19,84% maior.  Na avaliação junho/2020 x junho/2019 a elevação da taxa de inadimplência foi de 3,16%.
Nas vendas físicas positivas continuam figurando os Supermercados e Hipermercados, com crescimento de 14,9%. Móveis, eletros e lojas de departamentos também tiveram resultados positivos com 3,5% de aumento nas vendas e material de construção com 20,1%. Vários são os setores que tiveram perdas no faturamento. As vendas no Turismo e Transportes caíram 74,5%; nos salões de beleza 60,5%; nos bares e restaurantes, 58,2%; no setor de vestuário, 45,7%; na educação, comunicação e diversão 31,6%; nos postos de gasolina 31,25%; nos  serviços de autopeças 8,1% e, nas drogarias e farmácias, onde o faturamento vinha subindo até então, a queda foi de 3,48%,
A movimentação financeira em junho, em Campinas, foi de R$ 870,6 milhões, contra R$ 1,111 bilhão em 2019, representando um prejuízo de 21,65%. Na RMC foram movimentados R$ 2,097 milhões este ano, contra R$ 2,645 bilhões no ano passado, registrando uma diferença percentual de 20,71%.
Semestre
Na avaliando de janeiro a junho de 2020, as vendas no varejo de Campinas e região acumularam uma perda no faturamento de R$ 3,301 bilhões, cerca de 22,5% em relação ao mesmo período de 2019. Em Campinas, a perda no faturamento chega a R$ 1,417 bilhões, ou cerca de 22,3% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.



sexta-feira, 17 de julho de 2020

Câmara Holando-Brasileira distribui mais de 13 mil tulipas em dois hospitais da capital paulista

Inspirada no poder transformador das flores, a Dutcham (Câmara de Comércio Holando-Brasileira), junto com o setor de floricultura, realizou ontem e hoje a distribuição de 1.150 buquês de tulipas (13.800 flores) para homenagear os profissionais de saúde da capital paulista. As homenagens aconteceram dia 16 de julho, no Hospital Municipal Ignácio Proença de Gouvêa, na Rua Vitoantonio Del Vecchio, 151, portaria 2 – Parque da Mooca e, hoje, dia 17 de julho, no Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paula, na Rua Augusto Carlos Bauman, 1.074 – Itaquera. A ação foi cuidadosamente planejada para respeitar o distanciamento social, seguindo todas as orientações de higiene e segurança e acontecerá entre 7h e 17h, na saída do turno dos funcionários do hospital.
Esta iniciativa é parte da campanha intitulada “Doing Good Together” (Fazendo o Bem Juntos) da Dutcham, que surgiu durante a crise do novo Corona-vírus para enaltecer as ações positivas das empresas holandesas associadas à Câmara e seus esforços práticos de cooperação durante a pandemia. Diversos atores do setor de floricultura a nível nacional, estadual e local, de todas as partes da cadeia, somaram esforços à Dutcham para concretizar esta homenagem, transmitindo assim o nosso reconhecimento e agradecimento por toda a dedicação e esforço desses profissionais. “Vivemos tempos desafiadores, mas sabemos que os profissionais de saúde enfrentam o maior desafio de todos, o de preservar vidas. A “flor é alimento para a alma”, e esta é nossa forma de honrar quem faz enormes sacrifícios diários para cuidar de nós”, diz Peggy de Rop, diretora da Dutcham.
A Dutcham é a Câmara oficial da Holanda no Brasil e representa as maiores empresas e profissionais holandeses que atuam no mercado local. Sua missão é reunir profissionais durante eventos de networking de alto nível, compartilhar expertise e conhecimento e apoiar empreendedores holandeses a fazerem negócios no Brasil. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos totalmente financiada pelos seus associados e apoiada pela Embaixada da Holanda em Brasília e pelos Consulados da Holanda em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Contato para mais informações:
Peggy de Rop (Diretora da Dutcham) - info@dutcham.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Pesquisa aponta que cinema é a prioridade de entretenimento entre os jovens na vida pós-pandemia


O movimento #JuntosPeloCinema realizou uma pesquisa online com mais de 27 mil pessoas no país através da empresa Vibezz para entender a percepção sobre o retorno às salas de cinema. Com alto engajamento do público, com idade de 16 a 65+ anos, com renda de menos de 800 reais até mais de 15 mil reais por mês, a pesquisa foi respondida em todas as regiões do país. Entre os resultados, destaca-se o fato de que o público jovem, de 16 a 24 anos, é o que mais sente falta e o que deve retornar mais rápido às salas. 75% dos jovens colocam o cinema como prioridade de entretenimento no retorno das atividades, ficando acima de passeio ao ar livre, que ocupa o segundo lugar da preferência, com 37,5% dos votos. 80% dos jovens ainda afirmam que, no futuro, a frequência de ida ao cinema deve se manter igual ou maior ao que era antes da pandemia. A pesquisa, realizada no período de 11 a 22 de maio, também mostra que o retorno ao cinema tem uma importância significativa para o público que recebe renda de até R$ 2.165,00, por ser considerado uma opção mais econômica em comparação a outros tipos de entretenimento, como shows e teatro. Para os cinéfilos, público que vai ao cinema mais de uma vez por mês, a volta deve acontecer logo no primeiro mês de reabertura das salas, conforme 70% das respostas. Esse público também se diz tranquilo com as medidas de segurança e bem-estar adotadas pelos exibidores. De acordo com 70% de todas as pessoas pesquisadas, o que mais sentem falta é a experiência do cinema, algo que não é possível reproduzir em casa, e esse é o fator que mais impacta a agilidade do retorno às salas. 98% dos respondentes também associam o cinema com sentimentos positivos. As palavras mais associadas à experiência foram: diversão, filmes e pipoca. A pesquisa teve o apoio de parceiros do segmento como AdoroCinema, Instituto de Pesquisa Boca a Boca, Comscore, FLIX Media, Ingresso.com e Velox Tickets, que utilizaram suas bases de cadastrados para disparo do link de acesso ao questionário, além da participação de exibidores e distribuidores que enviaram à sua base o convite para responder a pesquisa. 

PARA MAIS INFORMAÇÕES: 
Bruna Mascarenhas - marketing@topaziocinemas.com.br 
Cláudia Belém - claudia.belem@atomicalab.com.br 
Denise Novais - 
Denise.Novais@warnerbros.com 
Giuliana Garboggini-giuliana.garboggini@ingresso.com 
Janis Alencar - janis.alencar@atomicalab.com.br 
Jéssica Quinalha - Jessica.Quinalha@nbcuni.com 
João Beltrão - Joao_Beltrao@paramount.com 
Leandro Pinto - Leandro.Pinto@warnerbros.com 
Regina Buffolo -Regina_Buffolo@spe.sony.com

Cada vez mais populares, mandalas ganham espaço na decoração no isolamento social

É cada vez mais comum encontrar mandalas na decoração de varandas, jardins, salas de estar e de jantar, dormitórios e até nos ambientes comerciais. Não por acaso a procura por elas tem aumentado nesse período de isolamento social provocado pela pandemia do coronavirus. Tanto que os artistas plásticos e artesãos da Holambra by Designers, a loja conceito que funciona no boulevard da Cidade das Flores, criaram até uma nova coleção com diferentes sugestões de mandalas.
Simbolicamente, as mandalas representa a procura pela paz interior e um auxílio para a meditação. A palavra vem do sânscrito e significa “círculo”, sempre presente no centro de cada desenho que inclui outras formas geométricas. As cores, as formas, os símbolos e outros elementos de cada mandala têm uma relação direta com as emoções, pensamentos, crenças e sensações. Por isso, são consideradas ferramentas terapêuticas para atrair abundância, amenizar conflitos, resgatar a criatividade e a inteligência emocional e alinhar a conexão com a própria consciência.
Sobre a coleção
A artesã Vera Cassador, de Pedreira, criou mandalas utilizando como material a madeira de reflorestamento. Suas peças podem ser penduradas na parede ou dispostas sobre um móvel. Com a metade de uma mandala ela criou um porta-chaves e por cores vivas, como o amarelo e o azul celeste.
      
Lembrando que as cores representam os Chakras (pontos de energia) do corpo humano, a artista plástica Silvana Chiodi, de Artur Nogueira, também optou pelo MDF para suas alegres mandalas. Na versão pendente, Silvana criou peças com duas mandalas unidos por macramê. O barbante grosso entrelaçado também é usado para permitir que elas fiquem suspensas, e na franja de finalização para oferecer maior leveza. Silvana foi bem eclética na escolha das cores. Ora ela mescla o marrom com um composée de azul para destacar os círculos dos demais desenhos de cada peça, ora ela brinca com os desenhos que remetem às pétalas de flores e os colore com cores vibrantes, como o amarelo, o laranja, o roxo, o azul e o verde. Na forma de quadros, suas mandalas remetem a azulejos decorativos, em busca de outros pares para serem complementados. É a sensação de continuidade. Para os quadros, ela escolheu o contraste do marrom com o amarelo e do cinza com o branco.
     
As bandejas e os pratos giratórios para mesa de jantar do Armazém das Oficinas foram criados pelos assistidos do Núcleo de Oficinas de Trabalho (NOT). A marca foi criada em parceria pela Associação Cornélia Vlieg e o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, de Campinas, localizado em Sousas. Para construir essas mandalas, em um trabalho de saúde ocupacional, eles utilizam a técnicas de mosaicos. Essa oficina abriga 21 artesãos e está em atividade desde 1998.
      
História e significado
Apesar de serem mais identificadas com as religiões budista e hinduísta, as mandalas podem ser vistas nos mais diversos cultos e localidades. Os primeiros registros datam do século VIII, no Tibete. No mesmo período, outras representações foram encontradas na Índia e na China e, pouco tempo depois, no Japão. Os nativos americanos também faziam uso do círculo em rituais. Mais tarde, entre os séculos XVI e XVIII, a Igreja passou a utilizar o desenho em pinturas e vitrais de construções importantes. As mandalas são desenhos geométrico criados partir de um centro na forma de círculo. Universalmente elas representam a harmonia e simbolizam o ciclo da vida, o desenvolvimento espiritual o equilíbrio e a cura. São associadas à meditação
Sobre a Holambra By Designers
A Holambra by Designers é uma loja conceito que tem como diferencial a valorização do trabalho produzido por artistas plásticos e artesãos, principalmente da região de Holambra. Localizada na Rua Dória Vasconcelos, nº 51, no Centro de Holambra. Informações pelo telefone (19) 3802-8044.
Os artistas plásticos e artesãos são sempre bem-vindos para apresentar ideias e sugestões de artigos utilitários, para decoração ou para presente. A loja também está aberta aos produtos criativos elaborados pelas entidades assistenciais e filantrópicas, para auxiliá-las em seus projetos de geração de renda.