Entre destaques da semana está a peça Olha o Palhaço no Meio da Rua, domingo, no Parque Temático
Prosseguem até o final do mês as atrações gratuitas da 1ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba, evento que compõe o festival Novembro em Cena da Secretaria Municipal de Cultura. A programação é totalmente gratuita e inclui espetáculos para adultos e crianças de todas as idades. Esta semana, entre os destaques estão as peças E o Céu Uniu Dois Corações, com o Circo Teatro Guaraciaba, no dia 7, às 20h, na Sala Acrísio de Camargo, e Olha o Palhaço no Meio da Rua, com a Trupe Koskoviscki, no dia 8, às 17h, no Parque Temático do Parque Ecológico. Confira abaixo a programação completa e prestigie com a família e os amigos. Informações (19) 3894-1867.
Novembro em Cena – 1ª Mostra de Artes Cênicas
Dia 7 de novembro, sábado – 20h
E o Céu Uniu Dois Corações (adulto)
Circo Teatro Guaraciaba (Sorocaba)
Direção: Mário Pérsico
Local: Sala Acrísio de Camargo
Dia 8 de novembro, domingo – 17h
Olha o Palhaço no Meio da Rua (adultos e crianças)
Trupe Koskoviscki (Sorocaba)
Direção: Hudson Rocha
Local: Parque Temático (em caso de chuva no horário, a peça será transferida para a Sala Acrísio de Camargo no Ciaei)
Dia 8 de novembro, domingo – 19h
O Livro Mágico: A Coroação da Rainha (infantil)
Grupo de Teatro Fântaso (Indaiatuba)
Direção: Tiago Marcon
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 9 de novembro, segunda-feira – 20h
Mazzaropi (adulto)
Cia Arte das Águas (Ibirá)
Direção: Antonio Bucca
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 13 de novembro, sexta-feira – 20h
Nau dos Desterrados (adultos)
Cia de Dois (São José dos Campos)
Direção: Marcio Douglas
Local: Praça Dom Pedro II
Dia 14 de novembro, sábado – 15h
Cinderela (infantil)
Cia Teatral Valeu a Pena (Indaiatuba)
Direção: Bbeth Forini
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 14 de novembro, sábado – 20h
Força Sempre (adultos e jovens)
Grupo de Teatro da Secretaria de Cultura (Indaiatuba)
Direção: Gerê Canova
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 15 de novembro, domingo – 18h
Tempestade Serena (adulto)
Grupo Danceatro (Indaiatuba)
Direção: Ludovico Grotto Junior e Victor Edvani
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 20 de novembro, sexta-feira – 20h
Príncipe Valente (infantil)
Enrolados (Indaiatuba)
Direção: Ludovico Grotto Junior
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 21 de novembro, sábado – 20h
O Rei Artur (zinho) (infantil)
Grupo Anankê (Indaiatuba)
Direção: Chicó Ferreira
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 22 de novembro, domingo – 15h
Pés Descalços (infantil)
Cia Morpheus Teatro
Direção, autoria e roteiro: Verônica Gerchman
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 22 de novembro, domingo – 19h
O Princípio do Espanto (adultos e jovens)
Cia Morpheus Teatro
Criação: João Araújo
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 26 de novembro, quinta-feira – 20h
Saltimbancos
Cia Teatro Marli Lopes
Direção: Marli Lopes
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 27 de novembro, sexta-feira – 20h
A Hora e a Vez, com Rui Ricardo Diaz (adulto)
Cia do Sopro (São Paulo)
Inspirado na obra do escritor João Guimarães Rosa
Direção: Antonio Januzelli
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 28 de novembro, sábado – 20h
Ainda Aqui (adulto)
Cia Cerne (Rio de Janeiro)
Direção: Vinicius Baião
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Dia 29 de novembro, domingo – 19h
Sabiás do Sertão (Teatro Musical Brasileiro)
Cia Cênica (São José do Rio Preto)
Direção: Luiz Carlos Laranjeiras
Local: Sala Acrísio de Camargo
Oficinas, workshops e palestras
Dia 15 de novembro, domingo – 10h às 13h e 15h às 18h
Workshop Essa Tal Comédia, com Ednaldo Freire
Local: Centro de Convenções Aydil Bonachella
Inscrições antecipadas por email (cultura@indaiatuba.sp.gov.br) com envio de nome completo e idade
Sinopse: Essa Tal Comédia pretende, a partir de dinâmicas práticas e avaliações teóricas, lançar algumas reflexões sobre o gênero cômico e discutir as raízes históricas do preconceito ao riso, na sua configuração teatral. De como o gênero, a despeito da discriminação, vem se mantendo pela adesão popular e por sua dimensão humana. No programa, apontamentos para uma interpretação cômica. Ednaldo Freire é diretor da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes, coordenador do projeto Comédia Popular Brasileira, Membro da Comissão Estadual de Cultura Popular da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo e professor de interpretação no Teatro Escola Célia Helena. É também diretor do Grupo Teatro Aberto.
Dia 21 de novembro, sábado – 14h às 18h
Palestra Produção Teatral – O Artista como Protagonista de Sua História, com a Profª Drª Deolinda Vilhena
Local: Novo Centro Cultural do Jardim Morada do Sol
Inscrições antecipadas por email (cultura@indaiatuba.sp.gov.br) com envio de nome completo e idade
Sinopse: na palestra Deolinda Vilhena mostra a importância da formação do ator, e uma formação que passa não apenas pelo palco, mas pela pesquisa, pelo engajamento na produção, naquilo que a jornalista e produtora chama de “a busca pela possibilidade de ser protagonista da sua própria vida profissional”. Deolinda Catarina França de Vilhena é jornalista e produtora teatral, graduada em jornalismo pela Faculdade da Cidade (Rio de Janeiro-1983); Mestre em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2001); Mestre em Artsduspectacle (DEA) pelo Institut d’Étudesthéâtrales da Université de la Sorbonne Nouvelle – Paris III (2002); Doutora em Étudesthéâtrales pelo Institut d’Étudesthéâtrales da Université de la Sorbonne Nouvelle – Paris III (2007). Em quase 40 anos de profissão trabalhou como Produtora, Assessora de Imprensa e Administradora dos maiores nomes do teatro brasileiro, tais como Maria Della Costa, Rosamaria Murtinho, Tônia Carrero, Cecil Thiré, Gracindo Júnior, Paulo Gracindo, Nathalia Timberg e José Wilker, entre outros, sem falar em Bibi Ferreira, com quem trabalhou por mais de 15 anos. Na música produziu e fez assessoria de imprensa de Angela RoRo, Clara Nunes e Nana Caymmi. Entre 2007 e 2014 foi colunista de teatro da revista Terra Magazine editada por Bob Fernandes para o portal Terra e durante o ano de 2010 integrou o quadro de pareceristas do Ministério da Cultura. Em 2010 participou, em Paris, do programa Courantsdu Monde, a convite do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, organizado pela Maison desCulturesdu Monde. O ponto alto do programa foi um estágio sobre o tema do financiamento da cultura na Universidade Paris–Dauphine, uma das instituições de ensino mais reputadas da Europa na área de gestão das organizações culturais.
Sinopses dos espetáculos
E o Céu Uniu Dois Corações – texto escrito na década de 40 e que marcou época, é considerado o “Romeu e Julieta” do circo-teatro. Alberto e Nely formam um casal de namorados bastante apaixonado, a ponto de jurarem amor eterno antes mesmo de irem ao altar. Tudo correria bem se o destino dos dois não fosse cruzado pelo agiota mau caráter Della Torre e seus comparsas Francisco Pereira e seu neto. Uma trama que envolve o amor verdadeiro, um possível casamento por interesse, vingança, ambição, ciladas, morte, um homem preso injustamente, uma velha cega, um garoto gago e um final apoteótico. Situações e personagens típicos de um bom melodrama.
Olha o Palhaço no Meio da Rua - um concerto musical. Os dois palhaços músicos disputam a atenção da plateia, numa competição em que entram todos os tipos de artimanhas e armadilhas. Criam-se, assim, situações inusitadas: ratos, água e talco na cara são apenas alguns desses artifícios. O espetáculo tem como proposta o resgate dos antigos esquetes e reprises circenses, no mais clássico estilo “Branco e Augusto”.
Mazzaropi - a Cia Arte das Águas inicia seu trabalho de pesquisa sobre a vida do músico, ator e cineasta Brasileiro Amácio Mazzaropi, grande artista nacional. Inicialmente o interesse pela pesquisa surgiu da vontade de contar uma história que estivesse entrelaçada com a trajetória de luta pela arte dos artistas brasileiros, e nada melhor do que a vida e obra desse mestre Amácio Mazzaropi, que tem a vida e a arte como mesmo sentido. A pesquisa parte das músicas caipiras, do jeito simples do homem do campo, do aroma de um bom café e da magia do sertão brasileiro. A cia se compromete em contar de maneira simples, sensível, poética, caipira e musical essa história de amor pela arte do nosso eterno "JECA".
Nau dos Desterrados - nesta peça, o grupo reconta - de maneira irreverente – a invasão pirata do Rio de janeiro em 1711, promovida pelo corsário francês René Duguay Troin, relatada em diversos registros históricos. Três piratas desterrados: um espanhol, um mouro e um hindu foram lançados à própria sorte, a deriva em alto mar. Após muito tempo perdidos, eis que chegam ao novo mundo: “A terra de Cabral”. A partir deste momento, junto com uma dupla de piratas músicos, recordam suas histórias e revelam verdades há muito tempo enterradas, acompanhados com os grandes clássicos do rock.
Cinderela - conta a história de uma jovem que, após perder seu pai, passa a viver com sua madrasta e suas filhas que a tratam como empregada. Quando a madrasta proíbe Cinderela de ir ao baile, a Fada Madrinha aparece com sua magia que dá condições para que ela possa ir a festa em alto estilo. Entretanto há uma condição, Cinderela precisa voltar antes da meia noite, caso contrário a magia se acabará.
Força Sempre - levando no nome a expressão que era uma espécie de mantra para o cantor Renato Russo (1960-1996), o espetáculo traz cenas inspiradas em 15 canções, entre elas “Será?”, “Ainda é Cedo”, “Eu Sei”, “Vento no Litoral” e “Sete Cidades”. Destaque ainda para a música original de abertura, “Éramos Tão Jovens”, composta por Canova, com arranjo de Gerson Lima e interpretada por Maura Neves. Todas as cenas foram escritas de forma livre, baseadas nos conflitos que as músicas apresentam, sem a pretensão de tentar explicar o que o autor estava querendo dizer.
Tempestade Serena - em uma tarde chuvosa de um feriado qualquer, surge na lanchonete de Silva uma visita inesperada e desconhecida, trata-se de Matheus, um músico homossexual em início de carreira que procura um lugar para se abrigar da chuva. Com críticas sociais e assuntos delicados, uma conversa descontraída segue até que várias reviravoltas irão surpreender o espectador. Será que vale a pena ser o bom moço?
Príncipe Valente - com intenção de divertir e entreter, a peça conta a história do bravo e corajoso Valente, um jovem príncipe que busca vingança pela morte misteriosa de seus pais com a ajuda de Corrica e Miolo Mole, dois atrapalhados ajudantes da nobreza.
O Rei Artur (zinho) – a peça de Teresa Frota é uma lendária fábula muito divertida, que conta a disputa do trono e da coroa entre a Rainha Mássima e a rainha deposta Olívia. A história que já ganhou prêmio nacional de melhor texto infantil, agora encenada pelo Grupo Anankê, promete tirar boas risadas não só da criançada, mas de todos que a assistirem.
Pés Descalços - é um espetáculo de teatro de animação voltado para o público infantil que fala de forma simples, da beleza de encontro, da aceitação do outro, do despojar-se de ideias preconcebidas, da força da imaginação e do ato criativo. A história narra o encontro de um menino e uma menina e da criação de um mundo que eles são capazes de construir dentro de um simples tanque de areia...Um mundo sem muros e com os pés descalços.
O Príncipe do Espanto - “Quem se eu gritasse,/ Entre Legiões dos Anjos me ouviria?/ E mesmo se, inesperadamente, um deles/ Me acolhesse ao coração,/ Eu sucumbiria perante sua existência mais forte. Pois o belo não é senão, o princípio do espanto / Que mal conseguimos suportar./ E ainda assim o admiramos, pois,/ Sereno, deixa de nos destruir.” - Rainer Maria Rilke - Início das elegias de Duíno.
A Hora e a Vez, com Rui Ricardo Diaz - solo teatral a partir da obra de João Guimarães Rosa, é resultado de um longo processo laboratorial desenvolvido pelo diretor Antonio Januzelli com o ator Rui Ricardo Diaz, dentro do Laboratório Dramático do Ator. A saga vem à tona por meio de um personagem que transita e se funde às figuras que gravitam em torno dos percalços e angústias de Nhô Augusto. O trabalho foi muito bem recebido pelo público e crítica em sua curta temporada de estreia no SESC Ipiranga, no projeto Teatro Mínimo, em 2014. Entre os destaques teatrais do ano, integrou ainda a “Mostra 2014 em cena”.
Ainda Aqui – tem como protagonista o trabalho do ator, com mais de dez personagens compostos por apenas dois atores em cena. A trama se desenvolve a partir do desaparecimento de Mauricio, torturado e morto político e do desenvolvimento do Alzheimer em sua mãe, Maria, que, esquecendo-se repetidamente da morte do filho, confina-se a si mesma e ao marido em um eterno retorno à dor da perda.
Sabiás do Sertão (Teatro Musical Brasileiro) - o espetáculo trata dos expoentes maiores da música caipira, Cascatinha & Inhama, primeira dupla sertaneja formada por marido e mulher que, em sua trajetória, reverencia com primazia a cultura de raiz. O ser, estar e viver artista, o prazer da canção e do encantamento. O circo e o rádio, presentes na trajetória da dupla, são trazidos à cena por uma companhia ambulante de teatro, com artistas rapsodos que contam, vivem, tocam, dançam e cantam um pouco da vida e muito do rico repertório de toadas, guarânias, rasqueados, boleros, rancheiras e canções imortalizadas nas vozes destes “sabiás do sertão”.
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