Um Conto do Destino (2014): melodrama de fantasia recheado de clichês
Com
o mote "milagres podem acontecer", "Um Conto do
Destino", é um romance fantástico baseado no livro homônimo
do escritor nova-iorquino Mark Helprin. A trama que enche a tela com
amores impossíveis, lutas entre luz e escuridão, reviravoltas do
destino, entre outros elementos para lá de emotivos, aumenta o tom
do drama para arrancar lágrimas do espectador.
O longa acompanha a história de Peter Lake (Colin Farrell), um rapaz
órfão que cresceu sozinho em Manhattan no início do século XX e
acabou por se tornar um ladrão. Perseguido ferozmente pelo
implacável demônio Pearly Soames (Russell Crowe), seu ex-chefe,
Lake consegue escapar temporariamente quando encontra um cavalo
mágico que o ajuda decisivamente na fuga. Justamente quando
executava o seu último roubo antes de fugir da cidade, o jovem acaba
cruzando o caminho de Beverly Penn (Jessica Brown Findlay), uma bela
moça que está à beira da morte devido a uma doença
terminal.
Abusando dos clichês e do melodrama, os dois desenvolvem uma relação amorosa mesmo com todas as adversidades presentes no contexto. Um filme meloso mas interessante.
Abusando dos clichês e do melodrama, os dois desenvolvem uma relação amorosa mesmo com todas as adversidades presentes no contexto. Um filme meloso mas interessante.
RoboCop (2014)
O
diretor brasileiro José Padilha estreia em Hollywood com uma versão
de “RoboCop”,
clássico de Paul Verhoeven lançado em 1987. O grande tema em
questão é a automação da violência e o uso de robôs no lugar de
policiais americanos.
Em
um futuro não muito distante, no ano de 2028, drones não tripulados
e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas o
combate ao crime nos Estados Unidos não pode ser realizado por eles
e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse
cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada
pela maioria dos americanos. Querendo conquistar a população, o
dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um
robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o
policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o
entre a vida e a morte.
Josh
Zetumer escreve
o roteiro no novo RoboCop.
Na trama, o
conglomerado multinacionalOmniCorp
lidera
a tecnologia robótica. Seus androides estão vencendo as guerras dos
Estados Unidos ao redor do globo e agora eles pretendem aplicar essa
tecnologia em solo americano. Quando Alex Murphy (Joel
Kinnaman),
marido e pai amoroso e bom policial, é salvo por um milagre de uma
explosão premeditada, ele se torna a cobaia perfeita para ser o
primeiro ciborgue da OmniCorp - a maneira de combater o crime com
máquinas sem abrir mão da consciência humana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário