O
prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) e o superintendente do Saae
(Serviço Autônomo de Água e Esgotos) engenheiro Nilson Gaspar,
inauguraram quinta-feira (6/2), o Sistema de Coleta e
Reaproveitamento da Água de Lavagem dos Filtros e Decantadores e o
CCO (Centro de Controle de Operações) da autarquia, ambos
instalados na Estação de Tratamento de Água (ETA I), na Vila Avaí.
A
inauguração foi prestigiada pelo deputado estadual Rogério
Nogueira (DEM), responsável pela obtenção de verbas para os
investimentos, pelo presidente da Câmara, Luiz Alberto Cebolinha
Pereira, pelos vereadores Maurício Baroni e Massao Kanesaki, pelo
presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos
de Indaiatuba, Luiz Roberto Steiner Fruet, secretários municipais e
várias autoridades.
O
prefeito destacou a importância do novo sistema que irá evitar o
desperdício diário de 500 mil litros de água tratada, e o
assoreamento do primeiro lago do Córrego do Barnabé. Enfatizou
também o uso de tecnologia de ponta, pelo CCO, na gestão dos
recursos hídricos da cidade.
Foram
citadas as obras e a boa gestão do Saae, que estão permitindo ---
apesar do estresse hídrico que atinge toda região, com o
racionamento vigorando já em várias cidades – que em Indaiatuba,
até o momento, ainda não haja nenhuma restrição ao consumo.
Gaspar
informou que a partir de sexta-feira (7/2) a Prefeitura e o Saae
iniciam campanha através dos jornais, rádio, tv local, para o uso
consciente da água, estimulando a população a evitar lavar
calçadas e veículos com esguicho, reutilizar água da máquina de
lavar, tomar banhos demorados, entre várias outras formas de
economizar água.
O
superintendente do Saae destacou que o forte calor tem provocado o
aumento de 10% no consumo de água. “A situação está sob
controle, apesar da redução do volume de água dos principais
mananciais que abastecem Indaiatuba: o Rio Capivari-Mirim e o
Ribeirão Piraí. Nossa expectativa é que chova nos próximos 10 a
15 dias, para que a situação não se agrave”, esclareceu Gaspar.
“O
Saae dispõe de um plano B, que é o de lançar mão do volume de
água de 12 represas particulares, para manter a vazão dos rios em
que fazemos a captação. Porém, a população pode e deve colaborar
evitando o desperdício, pois, se o calor permanecer, e não houver
chuvas significativas, essas represas particulares também podem ser
afetadas”, alerta o superintendente.
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