A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) lamenta a necessidade de permanência do fechamento do comércio de rua e de shoppings até o dia 5 de julho, com exceção das vendas online e por drive-thru, e apoia a intensificação da fiscalização para a verificação daqueles que não respeitam o decreto municipal.
“Uma vez que existe a determinação, é necessário que todos a cumpram para que Campinas possa voltar à ‘Fase Laranja’ e avançar para a ‘Fase Amarela’ o mais rapidamente possível. No entanto, se não houver uma efetiva fiscalização para coibir as desobediências às normas, os comerciantes que seguem devidamente as regras acabam sendo os mais prejudicados. Essa reivindicação de uma fiscalização mais efetiva foi, justamente, a pauta de uma reunião que tive hoje (sexta, 26 de junho), na Setec (Serviços Técnicos Gerais).”, diz Adriana Flosi, presidente da ACIC.
Adriana lembra que o próprio prefeito destacou hoje (sexta, 26 de junho) em sua live no Facebook que, além da fiscalização faltou a colaboração de muito, como os informais, que continuaram funcionando normalmente, assim como grande parte de lojas da periferia onde até bares permaneceram abertos.
“Eu passei a semana levantando esse assunto, pois não é justo que os comerciantes honestos, que estão fazendo tudo certo e seguindo a lei, estejam com seus estabelecimentos fechados enquanto tantos outros permaneçam abertos como se nada estivesse acontecendo. Se todos tivessem respeitado o decreto, provavelmente não estaríamos nessa situação de continuar fechados enquanto que até a capital já está passando para a ‘Fase Amarela’, que permite a abertura, com restrição, de bares, restaurantes e cabeleireiros”, lamenta.
Loja+Segura
A ACIC continua realizando diversas iniciativas para apoiar as empresas nesse momento e fazendo o seu papel de orientar os comerciantes sobre a necessidade de usar as melhores práticas recomendadas pela organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção e contenção da pandemia, preservando o direito ao trabalho de todos, além de permitir que o cliente perceba claramente este cuidado e sinta-se seguro em frequentar o estabelecimento.
A ACIC apoia, por exemplo, o projeto Loja + Segura, uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv) que, de forma clara, aborda as medidas que devem ser tomadas em relação aos gestores, funcionários, clientes e ao ambiente.
“São orientações sobre como controlar por meio de checagens periódicas e como comunicar ao cliente, demonstrando com clareza o cuidado tomado. O selo de Loja + Segura pode ser colocado na vitrine, atestando que aquele estabelecimento está seguindo um protocolo, pois se importa com a saúde de sua equipe e dos clientes”, afirma Adriana.
Não basta disponibilizar álcool em gel e sinalizar distância. O processo é complexo e, para os gestores de lojas, por exemplo, a cartilha traz 33 orientações, divididas em gestão geral (oito tópicos), para relação a terceirizados e entregadores (quatro), para os casos de pessoas suspeitas de infecção pela Covid-19 (seis), e para providências no ambiente (nove medidas). Entre elas, estão a proposta para a criação de horário para atendimento de grupos de risco, o estímulo ao trabalho em horários alternativos, em escala, e a determinação da quantidade de clientes que poderão ser atendidos simultaneamente.
Para os funcionários são 10 medidas, que vão além da higienização frequente das mãos e objetos tocados com frequência. Entre os exemplos, estão: evitar os cumprimentos com aperto de mãos ou beijos; trocar da máscara de proteção a cada 4 horas e realizar reuniões necessárias apenas em ambientes bem arejados ou ao ar livre. A cartilha pode ser baixada pelo site: https://www.acicampinas.com.br/blogs:cartilha-do-projeto-loja---segura-
Consumidores
Além de orientar as empresas do comércio, a ACIC também elaborou um guia para estimular as boas práticas de compras por parte da população, seja na loja presencial, tão logo retornem a abrir, ou na modalidade drive thru, com a finalidade de criar um movimento de conscientização de clientes, familiares e amigos. “Essas orientações já foram colocadas em prática porque precisamos do engajamento de todos. A ACIC, os comércios, os funcionários, a população, todos devem ser multiplicadores das normas de segurança e distanciamento vigentes.”, diz Adriana Flosi.
Entre as dicas de boas práticas para compras seguras então: evitar sair acompanhado; planejar as compras com antecedência para ficar menos tempo na rua; ser solidário e oferecer-se para fazer as compras necessárias para pessoas que estão no grupo de risco, como idosos; se possível, utilizar meios de transporte alternativo e não o público; sempre utilizar máscara; manter sempre em mãos o álcool em gel (70%) para higienização de todos os seus objetos; manter a distância de outras pessoas e optar por lugares mais vazios; seguir todas as orientações de segurança das lojas.
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