Um importante passo para o restauro da Catedral Metropolitana de Campinas foi dado. O Banco Bradesco doou R$ 1,100 milhão para a fase II do projeto, por meio da Lei de Incentivos Fiscais (Lei Rouanet). A verba, somada à doação de R$ 350 mil feita pelo Banco Itaú em 2012, atinge os 20% do valor total da obra – R$ 7,1 milhões –, que a lei exige que estejam depositados em conta específica para o início da execução dos trabalhos. Até o final de 2013 o Bradesco deve destinar mais R$ 400 mil para esta fase do projeto.
O aporte feito pelo Bradesco é o segundo que chega desde que o Ministério da Cultura autorizou a Arquidiocese de Campinas a captar o montante necessário para essa etapa das obras e foi obtido graças à iniciativa conjunta da ACIC – Associação Comercial e Industrial de Campinas e do deputado federal Guilherme Campos, vice-presidente da entidade, também responsáveis pela primeira captação de R$ 350 mil junto ao Itaú.
De acordo com o arquiteto Ricardo Leite, coordenador do projeto de restauro da catedral, a fase II, iniciada em 2007 com a elaboração dos projetos, compreende a recuperação das quatro fachadas, da torre e do campanário. Ele explica que os recursos serão destinados para a contratação dos projetos executivos como o de arquitetura, elétrico, luminotécnico, sonorização, prospecção de pintura, ensaios de argamassa e também para a contratação da empresa Concrejato, responsável pela execução das fachadas.
As obras devem ter início em seis meses a partir da assinatura do contrato com a Concrejato, prevista para setembro, e começarão pela torre. Ricardo Leite explica que nesta etapa será feito mais de 25% do trabalho, uma vez que a fachada principal é a mais trabalhosa.
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