segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Exposição inédita “A Jornada dos Rinocerontes” chega ao Parque D. Pedro Shopping

 O trabalho é de autoria de renomado fotógrafo colaborador da National Geographic Brasil
 As imagens foram clicadas no Zimbábue, Moçambique, África do Sul e Quênia


Eles habitam a Terra há 50 milhões de anos e estão ameaçados de extinção. Para sensibilizar a população sobre as questões relacionadas à extinção de algumas espécies, o Parque D. Pedro Shopping traz, de 26 de fevereiro a 15 de março, a exposição inédita “A Jornada dos Rinocerontes”, do fotógrafo documental Érico Hiller, com patrocínio da Sonae Sierra Brasil.

Os rinocerontes são grandes mamíferos que habitam as savanas e florestas tropicais da África e Ásia. Eles são caçados e abatidos ilegalmente para a retirada do chifre (feito de queratina), utilizado, supostamente, com finalidade medicinal, sem comprovação científica. 

“Através da arte de fotografar, Hiller retrata um cenário de extinção deste animal. A beleza das imagens mexe com a sensibilidade humana e convida à reflexão. É uma mostra voltada para toda a família e também aos amantes da fotografia”, diz Joana Corsi, gerente de Marketing do Parque D. Pedro Shopping.

Para denunciar a caça ilegal, Hiller, fotógrafo da National Geographic Brasil, percorreu, em 2014, quatro países africanos como Zimbábue, Moçambique, África do Sul e Quênia. A mostra reúne 24 fotos montadas em painéis de 80x80, com textos descritivos em primeira pessoa.

O trabalho autoral de Hiller começou em 2007. Durante uma viagem à África do Sul, quando ele teve contato pela primeira vez com um rinoceronte. Sensibilizado com a situação, começou exaustiva pesquisa sobre o animal que habita nosso planeta milhões de anos.

“Não dá para fecharmos os olhos para o problema da caça ilegal. É um absurdo que este animal possa ser extinto nos próximos cinco anos, na nossa geração. É uma questão tão grave e perturbadora que temos de nos posicionar”, diz Érico Hiller.


Em seus cliques, ele vai além da grave situação destes animais, e denuncia ainda as dificuldades das pessoas e organizações que combatem e lutam contra o extermínio dos rinocerontes.
Hiller também foi um dos últimos a fotografar Suni, o rinoceronte branco do norte que morreu em outubro do ano passado, no Quênia, causando uma enorme comoção. Ele era o penúltimo macho de sua espécie. Nascido em um zoológico da República Tcheca, ele tinha 34 anos. Agora restam apenas seis da espécie em todo o planeta.

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